Blog feito por garotas para garotas sobre garotas realizadoras de hq, personagens femininas e tudo q diz respeito ao universo feminino no mundo das hqs.
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Vale a pena dar uma sacada
quero expor e escrever mas a preguiça me consome, pretendo lutar, mas n sei no que bater.

Mas desconsiderando o meio cinematográfico e nos concentrando na linguagem quadrinhística encontramos uma constante muito interessante: a fomra como os balões são utilizados por todo o gibi. Quando o balão tem suas extremidades juntas com as bordas do quadrinho, estas são automaticamente apagadas, pra visualizar melhor, o quadrinho deixa de ser um quadro (quadrado ou retângulo) perfeito pra terminar justamente no ponto de encontro onde ficaria a extremidade do balão, que por sua vez só terá os seus contornos definidos na parte de dentro do quadrinho, o que nos dá uma relação direta do balão com a sarjeta, a assim por dizer com a fluidez da leitura, tanto no que diz respeito a fluidez e continuidade do diálogo como do quadrinho em si (roteiro e diagramação).
da leitura. Lembro sim de entusiasmo, como em “Guerra Civil” na hora que o Capitão America pula do avião, ou de tristeza em “WE3”, ou até o furor metalingüístico no gibi “Abstraction” de Shintaro Kago, e olhe que esse até merece alguma agonia. Mas o arco “A melhor defesa” contem uma história muito bem construída e trabalhada como em todos os gibis da série, porem toda a situação que ali é explorada (e o como é) despertou em mim um asco pela história, uma repulsa, tanta que eu continuei lendo aquilo compulsivamente para poder acabar logo com aquilo e entra no próximo arco. Porem, não tomem esse sentimento como algo ruim. Nos serve de exemplo o filme “Irreversivel” de Gaspar Noé, que também me trouxe esse desconforto, mas a intenção do filme é essa, ele foi feito pra isso, aquela obra (assim como esse arco) não foram feitos para agradar, mas sim para gerar esse sentimento de desconforto perante a vida, perante uma situação que provavelmente não viveremos (e acredite, esse provavelmente não desconsidera a possibilidade de um mundo pós-apocalíptico cheio de zumbis), esse é mais um lado da arte, o lado do sentir, sem a lição moral ou algo do tipo. Dessa forma vivemos um pouco mais usufruindo de experiências expostas na arte seja ela qual for. 